domingo, 9 de setembro de 2012

Poema de William Shekespeare

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se.
E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam…
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…
Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.
(William Shekespeare)

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O cântico da Terra - Cora Coralina

cora-coralina
*
O Cântico da Terra


Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.
Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranqüila ao teu esforço.
Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.
Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.
A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.
E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranqüilo dormirás.
Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.

Poesia de Cora Coralina

Todas as Vidas



Vive dentro de mim
uma cabocla velha
de mau-olhado,
acocorada ao pé
do borralho,
olhando para o fogo.
Benze quebranto.
Bota feitiço…
Ogum. Orixá.
Macumba, terreiro.
Ogã, pai-de-santo…
Vive dentro de mim
a lavadeira
do Rio Vermelho.
Seu cheiro gostoso
d’água e sabão.
Rodilha de pano.
Trouxa de roupa,
pedra de anil.
Sua coroa verde
de São-caetano.
Vive dentro de mim
a mulher cozinheira.
Pimenta e cebola.
Quitute bem feito.
Panela de barro.
Taipa de lenha.
Cozinha antiga
toda pretinha.
Bem cacheada de picumã.
Pedra pontuda.
Cumbuco de coco.
Pisando alho-sal.
Vive dentro de mim
a mulher do povo.
Bem proletária.
Bem linguaruda,
desabusada,
sem preconceitos,
de casca-grossa,
de chinelinha,
e filharada.
Vive dentro de mim
a mulher roceira.
-Enxerto de terra,
Trabalhadeira.
Madrugadeira.
Analfabeta.
De pé no chão.
Bem parideira.
Bem criadeira.
Seus doze filhos,
Seus vinte netos.
Vive dentro de mim
a mulher da vida.
Minha irmãzinha…
tão desprezada,
tão murmurada…
Fingindo ser alegre
seu triste fado.
Todas as vidas
dentro de mim:
Na minha vida -
a vida mera
das obscuras!
cora-coralina-rosto
( Cora Coralina )

Poesia de Fernando Pessoa




Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando
julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o.

Poesia de Pablo Neruda

Já não se encantarão os meus olhos nos teus olhos,
já não se adoçará junto a ti a minha dor.

Mas para onde vá levarei o teu olhar
e para onde caminhes levarás a minha dor.

Fui teu, foste minha. O que mais? Juntos fizemos
uma curva na rota por onde o amor passou.

Fui teu, foste minha. Tu serás daquele que te ame,
daquele que corte na tua chácara o que semeei eu.

Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos teus braços. Não sei para onde vou.

...Do teu coração me diz adeus uma criança.
E eu lhe digo adeus.
Pablo Neruda

Manoel de Barros

Descobri aos 13 anos que o que me dava prazer nas
leituras não era a beleza das frases, mas a doença
delas.
Comuniquei ao Padre Ezequiel, um meu Preceptor,
esse gosto esquisito.
Eu pensava que fosse um sujeito escaleno.
- Gostar de fazer defeitos na frase é muito saudável,
o Padre me disse.
Ele fez um limpamento em meus receios.
O Padre falou ainda: Manoel, isso não é doença,
pode muito que você carregue para o resto da vida
um certo gosto por nadas…
E se riu.
Você não é de bugre? – ele continuou.
Que sim, eu respondi.
Veja que bugre só pega por desvios, não anda em
estradas -
Pois é nos desvios que encontra as melhores surpresas
e os ariticuns maduros.
Há que apenas saber errar bem o seu idioma.
Esse Padre Ezequiel foi o meu primeiro professor de
gramática.
( Manoel de Barros )
*
VII
Toda vez que encontro uma parede
ela me entrega às suas lesmas.
Não sei se isso é uma repetição de mim ou das
lesmas.
Não sei se isso é uma repetição das paredes ou
de mim.
Estarei incluído nas lesmas ou nas paredes?
Parece que lesma só é uma divulgação de mim.
Penso que dentro de minha casca
não tem um bicho:
Tem um silêncio feroz.
Estico a timidez da minha lesma até gozar na pedra.
( Manoel de Barros )

Poesia de Manoel de Barros



Caçador, nos barrancos, de rãs entardecidas,
Sombra-Boa entardece. Caminha sobre estratos
de um mar extinto. Caminha sobre as conchas
dos caracóis da terra. Certa vez encontrou uma
voz sem boca. Era uma voz pequena e azul. Não
tinha boca mesmo. “Sonora voz de uma concha”,
ele disse. Sombra-Boa ainda ouve nestes lugares
conversamentos de gaivotas. E passam navios
caranguejeiros por ele, carregados de lodo.
Sombra-Boa tem hora que entra em pura
decomposição lírica: “Aromas de tomilhos dementam
cigarras.” Conversava em Guató, em Português, e em
Pássaro.
Me disse em Língua-pássaro: “Anhumas premunem
mulheres grávidas, 3 dias antes do inturgescer”.
Sombra-Boa ainda fala de suas descobertas:
“Borboletas de franjas amarelas são fascinadas
por dejectos.” Foi sempre um ente abençoado a
garças. Nascera engrandecido de nadezas.

Manoel de Barros

manoel-de-barros-sorrindo

Mundo Pequeno
(do livro “O Livro das Ignorãças”)

Manoel de Barros

I
O mundo meu é pequeno, Senhor.
Tem um rio e um pouco de árvores.
Nossa casa foi feita de costas para o rio.
Formigas recortam roseiras da avó.
Nos fundos do quintal há um menino e suas latas
maravilhosas.
Todas as coisas deste lugar já estão comprometidas
com aves.
Aqui, se o horizonte enrubesce um pouco, os
besouros pensam que estão no incêndio.
Quando o rio está começando um peixe,
Ele me coisa
Ele me rã
Ele me árvore.
De tarde um velho tocará sua flauta para inverter
os ocasos.

O amor

BRUXA, BRUXA...VENHA Á MINHA FESTA (Arden Druce - Editora:. BRINQUE BOOK)






- BRUXA, BRUXA,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIGADA, IREI SIM,
SE VOCÊ CONVIDAR O GATO.
- GATO, GATO,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIGADO, IREI SIM,
SE VOCÊ CONVIDAR O ESPANTALLHO.
- ESPANTALHO, ESPANTALHO,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIGADO, EREI SIM,
SE VOCÊ CONVIDAR A CORUJA.
- CORUJA, CORUJA,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIGADA. IREI SIM, SE VOCÊ CONVIDAR A ÁRVORE.
- ÁRVORE, ÁRVORE,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIGADA, IREI SIM, SE VOCÊ CONVIDAR O DUENDE.
- DUENDE, DUENDE,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIGADO, IREI SIM, SE VOCÊ CONVIDAR O DRAGÃO.
- DRAGÃO, DRAGÃO,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIGADO, IREI SIM, SE VOCÊ CONVIDAR O PIRATA.
-PIRATA, PIRATA,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIGADO, IREI SIM,
SE VOCÊ CONVIDAR O TUBARÃO.
- TUBARÃO, TUBARÃO,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIGADO, IREI SIM, SE VOCÊ CONVIDAR A COBRA.
- COBRA, COBRA,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIGADA, IREI SIM, SE VOCÊ CONVIDAR O UNICÓRNIO.
- UNICÓRNIO, UNICÓRNIO,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIGADO, IREI SIM,
SE VOCÊ CONVIDAR O FANTASMA.
- FANTASMA, FANTASMA,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIGADO, IREI SIM, SSE VOCÊ CONVIDAR O BABUÍNO.
- BABUÍNO, BABUÍNO,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIAGADO, IREI SIM,
SE VOCÊ CONVIDAR O LOBO.
- LOBO, LOBO,
POR FAVOR, VENHA A MINHA FESTA.
- OBRIGADO, IREI SIM,
SE VOCÊ CONVIDAR A CHAPEUZINHO VERMELHO.
- CHAPEUZINHO VERMELHO, CHAPEUZINHO VERMELHO,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIGADA, IREI SIM, SE VOCÊ CONVIDAR AS CRIANÇAS.
- CRIANÇAS, CRIANÇAS,
POR FAVOR, VENHA À MINHA FESTA.
- OBRIGADA, IREMOS SIM, SE VOCÊ CONVIDAR A BRUXA.

Fábulas de Isopo

A Moça e a Vasilha de Leite
"Uma moça ia ao mercado equilibrando, na cabeça, a vasilha do leite. No caminho, começou a calcular o lucro que teria com a venda dele.
- Com este dinheiro, comprarei muito ovos. Naturalmente, nem todos estarão bons, mas, pelo menos, de três quartos deles sairão pintinhos. Levarei alguns para vender no mercado. Com o dinheiro que ganhar, aumentarei o estoque dos ovos. Tornarei a pô-los a chocar e, em breve, terei uma boa fazenda de criação. Ficando rica, os homens, pedir-me-ão em casamento. Escolherei, naturalmente, o mais forte, o mais rico e o mais bonito. Como me invejarão as amigas! Comprarei um lindo vestido de seda, para o casamento e, também, um bonito véu. Todos dirão que sou a noiva mais elegante da cidade.
Assim pensando, sacudiu a cabeça, de contentamento. A vasilha do leite caiu ao chão, o leite esparramou-se pela estrada e nada sobrou para vender no mercado."

(Não se deve contar com o ovo quando ele ainda está dentro da galinha)

O Vento e o Sol
"O vento e o sol estavam disputando qual dos dois era o mais forte. De repente, viram um viajante que vinha caminhando.
- Sei como decidir nosso caso. Aquele que coseguir fazer o viajante tirar o casaco, será o mais forte. Você começa, propôs o sol, retirando-se para trás de uma nuvem.
O vento começou a soprar com toda a força. Quanto mais soprava, mais o homem ajustava o casaco ao corpo. Desesperado, então o vento retirou-se.
O sol saiu de seu esconderijo e brilhou com todo o esplendor sobre o homem, que logo setiu calor e despiu o paletó."

(O amor constroi, a violência arruína)
A Gansa que Punha Ovos de Ouro
"Um homem possuía uma gansa que, toda manhã, punha um ovo de ouro. Vendendo estes ovos preciosos, ele estava acumulando uma grande fortuna. Quanto mais rico ficava, porém, mais avarento se tornava. Começou a achar que um ovo só, por dia, era pouco.
"Porque não põe dois ovos, quatro ou cinco?" pensava ele. "Provavelmente, se eu abrir a barriga desta ave, encontrarei uma centena de ovos e viverei como um nababo". Assim pensando, matou a gansa abriu-lhe a barriga e, naturalmente, nada encontrou."

(Quem tudo quer, tudo perde)
O Camundongo da Cidade e o do Campo

"Um camundongo que morava na cidade foi, uma vez, visitar um primo que vivia no campo. Este era um pouco arrogante e espevitado, mas queria muito bem ao primo, de maneira que o recebeu com muita satisfação. Ofereceu-lhe o que tinha de melhor: feijão, toucinho, pão e queijo.

O camundongo da cidade torceu o nariz e disse:
- Não posso entender, primo, como você consegue viver com estes pobres alimentos. Naturalmente, aqui no campo, é difícil obter coisa melhor. Venha comigo e eu lhe mostrarei como se vive na cidade. Depois que passar lá uma semana, você ficará admirado de ter suportado a vida no campo.

Os dois pusseram-se, então, a caminho. Tarde da noite, chegaram à casa do camundongo da cidade.
- Certamente você gostará de tomar um refresco, após esta caminhada, disse ele polidamente ao primo.

Conduziu-o à sala de jantar, onde encontraram os restos de uma grande festa. Puseram-se a comer geléias e bolos deliciosos. De repente, ouviram fosnados e latidos.
- O que é isto? Perguntou, assustado, o camundongo do campo.
- São, simplesmente, os cães da casa, respondeu o da cidade.
- Simplesmente? Não gosto desta música, durante o meu jantar.

Neste momento, a porta se abriu e apareceram dois enormes cães. Os camundongos tiveram que fugir a toda pressa.

- Adeus, primo, disse o camundongo do campo. Vou voltar para minha casa no campo.
- Já vai tão cedo? perguntou o da cidade.
- Sim, já vou e não pretendo voltar, concluiu o primeiro."
Mais vale o pouco certo, que o muito duvidoso)

A Raposa e a Cegonha"A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome.

- Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa.
- Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, você venha em breve jantar comigo.

No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia para o jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.

- Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estomago o que senti ontem.
(Quem com ferro fere, com ferro será ferido)
A Lebre e a Tartaruga
"A lebre estava se vangloriando de sua rapidez, perante os outros animais:
- Nunca perco de ninguém. Desafio a todos aqui a tomarem parte numa corrida comigo.
- Aceito o desafio! Disse a tartaruga calmamente.
- Isto parece brincadeira. Poderi dançar à sua volta, por todo o caminho, respondeu a lebre.
- Guarde sua presunção até ver quem ganha. recomendou a tartaruga.

A um sinal dado pelos outros animais, as duas partiram. A lebre saiu a toda velocidade. Mais adiante, para demonstrar seu desprezo pela rival, deitou-se e tirou uma soneca.

A tartaruga continuou avançando, com muita perseverança. Quando a lebre acordou, viu-a já pertinho do ponto final e não teve tempo de correr, para chegar primeiro.
(Com perseverança, tudo se alcança)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Traze-me (Cecília Meireles)


Traze-me um pouco das sombras serenas
que as nuvens transportam
por cima do dia!
Um pouco de sombra, apenas,
- vê que nem te peço alegria.
Traze-me um pouco da alvura dos luares
que a noite sustenta no teu coração!
A alvura, apenas, dos ares:
- vê que nem te peço ilusão.
Traze-me um pouco da tua lembrança,
aroma perdido, saudade da flor!
-Vê que nem te digo - esperança!
-Vê que nem sequer sonho - amor!


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Lição de crescimento

Conhecendo a Casa dos Sonhos

A Casa dos Sonhos é uma ONG (Organização não Governamental), localizada em Várzea Nova, Loteamento Boa Vista - Municipio de Santa Rita/ PB. É de iniciativa de irmãs argentinas, que trabalha com educação das crianças e mulheres da comunidade, com aulas de informática, artesanato, culinária, enfermagem, música, reforço escolar, fotografia e circo.

Parte da equipe pedagógica da Casa: da esquerda para a direita: Silvia (Voluntária italiana e enfermeira); Géssika (professora de letramento infantil); odete (brinquedista e professora de letramento); Raíza (professora de letramento de reforço); Lucélia (professoara de letramento/ausente na foto); Danielle (mediadora de leitura); Irmã Estela Maria (diretora da Casa e coordenadora pedagógica)....

Atividades desenvolvidas:


RECREAÇÃO DIRIGIDA - No brincar  nostornamos leves e livres, compartilhamos afetos e prazer de estarmos juntos.


Música

A música, a dança, a expressão corporal nos motivam e contribuem com o nosso bem estar, além de estar contribuindo com nosso processo de conhecimento  e apropriação cultural.


O Espaço de leitura tem como objetivo:


Estimular nas crianças, adolescentes, familiares e professores práticas cotidianas de leituras que contribuam na formação de novos leitores e leitores críticos, garantindo assim o direito à leitura.

Educação Ambiental:


     Educar para vida, promovendo ações fraternas e comprometidas com o planeta, movidos/as pelo tema Bem viver - Bem conviver, relação de amor e cuidado com o planeta e com a vida na sua diversa forma de expressão.

Arte circense


Estimulando a expressão corporal, arte e viveência de grupo.

"Sonho que se sonha só, é apenas ilusão...
Sonho que sonhamos juntos é sinal de transformação.. Então vamos sonhar companheiros, sonhar lijeiro, sonhar em mutirão..
Eu quero ver, eu quero ver acontecer..um sonho bom, sonho de muitos acontecer.." (Zé Vicente).






Projeto de leitura da Casa dos Sonhos
Objetiva intensificar e qualificar as atividades de práticas de leituras, assim como incentivar a criação de espaços e práticas de leituras nas comunidades de intervenções para melhorar o desenvolvimento no processo de aprendizagem escolar das crianças e adolescentes; visando à diminuição dos índices de repetência escolar e a ampliação do universo cultural dos mesmos.



Objetivo das mediações na instituição

Estimular nas crianças e nos adolescentes matriculados regularmente na Casa dos Sonhos, vindos das escolas públicas do bairro, práticas cotidianas de leituras que contribuam para a formação de novos leitores e leitores críticos, garantindo assim o direito à leitura.


Características do público
A Casa dos Sonhos atende um grupo direto e indireto.
Público direto:
O público direto que participa da atividade de práticas de leituras é constituído de:
Crianças que participam do processo de pré-alfabetização e que estão envolvidas num processo de iniciação a leitura através da hora do conto e do reforço escolar;
Crianças e adolescentes estudantes do ensino fundamental considerado alfabetizado pela escola pública, mas que apresentam dificuldades na aprendizagem dos conteúdos escolar e que já participam das atividades da Casa dos Sonhos regularmente.



Público indireto:
O público indireto atendido pelo projeto de leitura da instituição é:
A comunidade local, com atividades de leituras públicas, como tenda da leitura nas ruas, sopro poético na praça do bairro; empréstimo para a comunidade.
Visita às escolas estimulando professores e alunos quanto à prática de leitura, através das mediações lúdicas, hora do conto e roda literária; empréstimos para alunos.
Outras entidades que trabalham nessa expectativa do prazer pela leitura através de tendas de leituras, oficinas de reflexões e planejamentos de práticas de leitura.

Principais atividades de leitura e objetivo específico
Objetivo específico dessas atividades:
Viabilizar o acesso das crianças e dos adolescentes de Várzea Nova e da Comunidade Santo Amaro, ao espaço e as atividades de práticas de leituras desenvolvidas pela Casa dos Sonhos.
Atividades
Procedimentos metodológicos
Hora do conto
Círculos de contações de histórias através de teatro de bonecos, encenações a partir da leitura de livros infantis e narrações dramatizadas.
Rodas literárias
Leituras de romances, contos, novelas e discursões da trama e do contexto escrito.
Chás poéticos
Círculos de declamações de poesias e discussões sobre a linguagem poética a partir de um determinado poeta.
Visitas às escolas
Motivação e repasse aos professores como motivação e práticas concretas de mediações lúdicas de leituras.

Empréstimo de livros
Contato com os livros do acervo motivando o leitor a se tornar protagonistas de sua leitura individual.


Espaço de leitura da Casa dos Sonhos
Para estimular a leitura precisamos ter uma estrutura que remeta o grupo a pensar e desejar mergulhar no mundo da imaginação e do prazer literário. Nós optamos por uma sala iluminada, onde organizamos uma pequena biblioteca com um acervo literário infantil, juvenil e também didático para as pesquisas escolares.
Os livros são ingredientes indispensáveis para o funcionamento da biblioteca. Ainda não temos um número suficiente de títulos diversos para renovar a leitura individual, porém, a biblioteca funciona bem, recebe visitas dos educandos, os livros circulam bem nas mãos de cada um através do empréstimo que acontece semanalmente. A escolha do livro é pessoal. Nós sempre procuramos respeitar o gosto literário de cada um, deixando-os livres para serem protagonistas de sua leitura individual. Assim, uns escolhem mais poesias, contos de fadas, gibis e outros gostam de pesquisar em dicionários, atlas, revistas... Percebemos com o passar dos dias que as crianças gostam de ler. Dizem que desde que sejam livros, tenham ilustrações, historinhas vale a pena, afirmaram alguns leitores mais assíduos da biblioteca.

Empréstimo dos livros
As crianças e adolescentes da instituição tem acesso ao livro para levarem para casa uma vez na semana, e passam exatamente oito dias com o livro podendo ler para a família, leva-lo para a escola ou apenas ler individualmente. O ano passado foi emprestado 325 livros, o que para nós foi uma grande surpresa, já que nossas crianças apresentavam dificuldades e desestímulos quanto à leitura, no entanto com as mediações e manifestações de leitura na instituição estimularam as crianças e adolescentes a serem leitores e protagonistas em seus espaços de família, escola e individual.
Catalogação do acervo
Para podermos emprestar os livros para os educandos, o acervo passou por uma catalogação sistemática, pois é necessário para podermos ter um controle do empréstimo, para sabermos quais os títulos existentes no acervo para indicarmos aos leitores, para ter como indicar os títulos também para as educadoras e facilitar a organização da biblioteca. O nosso acervo é marcado por cores, ou seja, cada gênero recebeu uma cor para facilitar a visualização do título, o acesso do educando e a organização dos títulos dentro da biblioteca. Essa técnica ajudou a manter o acervo organizado, facilitou o acesso do educando aos seus títulos preferidos e faixas etárias indicadas.

Exemplo: Literatura infantil
 Literatura Infanto-juvenil
 Literatura Juvenil... Etc.
Mediar leitura na biblioteca significa:
“Fazer fluir material de leitura até o leitor, eficiente e eficazmente, formando e preservando leitores. Significa uma postura ativa, de acordo com uma biblioteca moderna e aberta”.  
Como se organiza um espaço de leitura?

O espaço de leitura precisa ser uma sala ampla, iluminada, com livros expostos aos leitores;
Organizar os assentos com almofadas e em círculo, visando uma comunicação grupal e resgate a contação de história em roda;
Exposição de fantoches para uso nas contações de histórias e criações de histórias;
Adereços para aguçar o imaginário do ouvinte e para estimular a criação de histórias.
Varal de poesias, criações de histórias, desenhos temático.

Cortinas claras nas janelas;
O espaço precisa ser um lugar confortável, e ter presente o principal instrumento: livros.

O papel do mediador de leitura

O mediador é aquele indivíduo que aproxima o leitor do texto. É o facilitador desta relação.
Como intermediário de leitura, o mediador encontra-se em uma situação privilegiada, pois tem nas mãos a possibilidade de levar o leitor a infinitas descobertas.


Quem pode mediar leitura?

Os familiares;
Os professores;
Os bibliotecários;
Os escritores;
Os editores;
Os críticos literários;
Os jornalistas;
Os livreiros;
Os tradutores;
Os web designers, e até os amigos que nos emprestam um livro ou indicam um CD-ROM e uma página literária na Internet.



O QUE É MEDIAÇÃO DE LEITURA?

MEDIAR É TORNAR A HISTÓRIA INTERESSANTE PARA O LEITOR, DEBATENDO, COLOCANDO-O NA HISTÓRIA, INSTIGANDO SEU IMAGINÁRIO;

O MEDIADOR É A PESSOA RESPONSÁVEL POR FAZER A PONTE ENTRE O LIVRO E O LEITOR. CONSIDERAR O INDIVIDUO COMO SUJEITO INTEGRAL...
ABRE JANELAS QUE PERMITEM QUE O OUT
NA MEDIAÇÃO DA LEITURA TEM QUE HAVER UMA INTERAÇÃO MEDIADOR/CONTEÚDO, FORMA/SABERES, OBJETIVOS/ATIVIDADE.
OS SABERES DO OUTRO É PROVOCADO PELO MEDIADOR QUE ABRE JANELAS QUE PERMITEM QUE O OUTRO PARTICIPE DA HISTÓRIA SEM QUE ESTA PERCA O SENTIDO DO AUTOR.
O MEDIADOR TEM QUE SER CUPIDO, FAZER O LEITOR SE APAIXONAR PELA HISTÓRIA!



Contar histórias é uma grande arte!

Como se faz?

Antes de o mediador começar a contação da história é importante situar o ouvinte: ler o título do livro, apresentar a capa, anunciar o nome do escritor, da editora, estimular a curiosidade do leitor quanto os personagens, deixa-los a vontade para curtir a história.
A narração da história

Cada mediador tem seu jeito próprio de contar história, ninguém narra igual ao outro, cada pessoa tem se jeito individual de se expressar na contação em público. Existem algumas dicas para uma boa narração. Que tal?

... A melhor técnica para narrar histórias de maneira sedutora, prazerosa e envolvente para crianças é, em primeiro lugar ser um contador absolutamente apaixonado pelo mundo do “faz-de-conta”. Estar envolvido afetivamente com a narrativa é ponto fundamental. A história tem que ser narrada com paixão, sentimento, entrega, partilha.

Sem dúvida, existem algumas maneiras de fazer do momento da leitura um espaço de prazer, troca, dinamismo, entrega descoberta e reflexão.

 Fechamento da história

É importante que ao final da narrativa, não fechar imediatamente o livro, mas fazer com que os ouvintes curtam a despedida da leitura, motivando-os a baterem palmas para a história, e utilizar de versinhos para terminar, tipo “Entrou por uma porta, saiu pela outra... Quem quiser que conte outra...”. Ou outro conhecido...
Maneiras de fazer mediações de leituras para um grupo:

CONTAR HISTÓRIA COM O LIVRO
CONTAR HISTÓRIA SEM O LIVRO
Conhecer o texto com profundidade.

Conhecer o texto com profundidade.
Sensibilizar o grupo para o momento de escuta.

Sensibilizar o grupo para o momento de escuta.
Criar “ambiência”, convidando para entrar no mundo do “faz-de-conta”.
Criar “ambiência”, convidando para entrar no mundo do “faz-de-conta”.
Depois de estabelecida a confiança e intimidade, iniciar a contação.

Depois de estabelecida a confiança e intimidade, iniciar a contação.

A história não é pretexto, ela é o texto.
A história não é pretexto, ela é o texto.
O livro deve ser apresentado ao grupo. Dizer o título, autor, editor. Mostrar a capa.
A voz deve ser bem empostada.
Segurar o livro aberto sobre as mãos, com cuidado e carinho, denotando respeito (relação com o universo sagrado da palavra).
Procurar teatralizar por meio da voz (ritmo, timbre, pausas, sonoridade).
Ler, pausadamente, mas demonstrando intimidade com o texto e entusiasmo pela leitura.
Teatralizar por meio de movimentos (mãos, face).
Pontuar corretamente, prestando atenção no tom, ritmo, volume.
Os movimentos devem ter intensidade, mas nunca impulsos exageradamente agressivos.
Evitar gestos e expressões faciais exagerados, como recursos de narração. Por isso quando se lê a história, a carga de tensão deve estar contida na própria relação das palavras, frases.
Usar a criatividade para dar “vida” ás personagens. Ser absolutamente espontâneo.
A cada página virada, devem-se mostrar aos ouvintes as imagens (ilustrações/desenhos/palavras).
Ir adaptando a “interpretação do texto” de acordo com o que se percebe no grupo.
Exemplo: se nas partes mais tensas da história, os ouvintes apresentarem expressões muito angustiadas, então o contador deve aliviar o nível de tensão, sem perder o nível de intensidade.
Relacionar o dito oral com o dito escrito.
Não se perder do texto, “inventando” situações que não pertencem á história.
Durante a leitura, procurar não interromper a narrativa.
Agir com naturalidade e repassar emoção são fatores de sucesso no momento da contação.
Ler com entusiasmo e atenção, mas não esquecer que a leitura está sendo realizada para outros, portanto é necessário que, entre um parágrafo e outro, o contador dirija o olhar para o grupo, perceba o movimento, o nível de tensão, a atenção. Que seja um momento compartilhado.
O contador de história é alguém que deve ter capacidade de interpretação, como também de provocar o imaginário do ouvinte. É, portanto um “autor”. Alguém capaz de usar a persona sem perder o contato, o olhar, a ternura, o encanto próprio ao fabulador.
Ficar sensível às relações dos ouvintes. No final, fechar o livro com respeito e permitir que os ouvintes expressem seus sentimentos com relação aos diversos aspectos do texto.
Ao final da narração utilizar-se da tradição popular que em geral conclui as narrativas, como: “entrou por uma perna de pinto, saiu por uma perna de pato, seu rei mandou dizer que você contasse quatro...” ou “na ladeira do escorrega...”.
REFERÊNCIAS:
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 4. Ed. São Paulo: 1994
AMARILHA, Marly. Estão mortas as fadas? 6. Ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
CAVALCANTI, Joana. Caminhos da Literatura infantil e juvenil: dinâmicas e vivências na ação pedagógica. São Paulo: Paulus, 2002.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teoria-análise-didática. 7. Ed. Ver. São Paulo: moderna, 1991.
COLOMER, Teresa. A formação do leitor literário: narrativa infantil e juvenil atual. São Paulo: Global, 2003.
LAJOLO, Marisa. O que é literatura. 10.ed.São Paulo; brasiliense, 1989.
LAJOLO, Marisa. Literatura infantil brasileira: história & histórias.
SILVA, Maria Betty Coelho. Contar histórias: uma arte sem idade. 10. Ed. São Paulo: Ática, 2004.


Indicação de leitura para criança e adolescente:

Infantil:

Tia Anacleta e sua dieta
Autora: Sylvia Ortof; Ilustração de Tato – São Paulo: Editora Paulinas, 1994 (Coleção Lua Nova);

Infanto-juvenil:

A misteriosa caixa do contador de histórias
Autor e ilustrador: Sérgio Palmiro Serrano – São Paulo: Editora Paulinas, 2009 (coleção: fadas e fábulas). 

O grãozinho de areia em cordel
Autor: Fernando Paixão; Ilustradora: Mirella Spinelli – São Paulo: Editora Paulus, 2010.

O marimbondo do quilombo
Autora: Heloisa Pires Lima; Ilustração Rubem Filho – São Paulo: Editora Manole, 2010.

Outras informações:

Nossa instituição CASA DOS SONHOS, esse ano de 2012 foi inserida no projeto Polo de Leitura na Rede.
O que isso significa?
O Polo de Leitura na Rede é uma estratégia de articulação em rede, entre sete instituições educativas na Paraíba, que atuam na promoção e defesa dos direitos de crianças, adolescentes e jovens em situação de pobreza social.
Atualmente o Polo está constituído pelas Aldeias SOS Brasil – Paraíba, Apoio ao Trabalho Cultural, Histórico e Ambiental (APÔITCHA), Escola Municipal de Ensino Fundamental Assis Chateaubriand, Casa Pequeno Davi (CPD), Associação Educativa Livro em Rodas (AELER), Escola Viva Olho do Tempo, Associação Casa dos Sonhos (nós) e conta com a parceria do Instituto C&A de Desenvolvimento Social, através do Programa Prazer em Ler.

Objetivo:

Nosso objetivo quanto Polo é contribuir para o desenvolvimento cultural de crianças, adolescentes e jovens, através de ações em rede que estimule a democratização do acesso, o gosto e a fluição literária, incorporando estas ações à rotina cotidiana dos habitantes da Região Metropolitana de João Pessoa, na perspectiva de uma sociedade leitora.
www.leituranarede.org.br

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Anotações extras:
A quem se dirige a mediação de leitura?
Toda criança, jovem, adulto tem direito ao acesso a leitura e precisam ser estimulados a tomar posse desse bem e recebe-la com qualidade. Não existe idade, gênero ou grupo especifico, basta que exista o compromisso do mediador de aproximar a leitura da pessoa como um direito.
Com que se sustenta?
O mediador precisa estar em formação continua e acima de tudo esta apaixonado pela leitura em seus diferentes gêneros literários.